05/07/2012 - 14h15
Corintianos esgotam rojões e palmeirenses farão menos barulho na Copa do Brasil
MARCELO QUAZ
DE SÃO PAULO
BÁRBARA BARBOSA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Se ontem (4) os corintianos fizeram uma das noites mais barulhentas dos últimos anos em São Paulo, por conta da conquista de seu primeiro título da Libertadores da América, nesta quinta (5) os palmeirenses terão dificuldades em comprar rojões para torcer para o time durante o primeiro jogo da final da Copa do Brasil.
O clube alviverde está em uma final nacional depois de 12 anos e tenta o bicampeonato da competição contra o Coritiba.
Eduardo Knapp/Folhapress
Corintianos esgotam estoque de rojões em algumas lojas de SP; estabelecimentos tentam repor para jogo do Palmeiras
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Pirotecnia, Eduardo Tsugiyama, por conta do aumento da venda de fogos entre terça e quarta (4), os estoques das lojas praticamente acabaram.
"Se os palmeirenses quiserem, vai ser mais fácil comprar aqueles coloridos. Os mais poderosos e barulhentos acabaram e, provavelmente, as distribuidoras só conseguirão repor na sexta-feira", disse ele.
Em sua loja, Flames, que possui duas unidades na cidade, ele geralmente vende de três a cinco caixas de rojões por mês. "Entre terça e quarta, vendi 50 caixas. Foi como um Réveillon", completou Tsugiyana.
Na Raiana Fogos, loja que fica no Ipiranga, zonal sul, o proprietário Raul de Pina Barros fez contato bem cedo hoje com fornecedores para tentar abastecer sua loja.
"Aqui não sobrou nada para o jogo do Palmeiras. Foi uma venda histórica", conta. "A última vez que vendemos assim foi na final da Copa do Mundo de 2002", exemplifica ele, sem revelar a quantidade de fogos vendidos.
Na Dércio Fogos, que fica a cerca de um quilômetro de onde está sendo construído o estádio do Itaquerão, na zona leste, a venda foi três vezes maior que em dia de jogos comuns.
Segundo o gerente da loja, Anderson Queiroz José, a procura vem crescendo desde maio, quando o Corinthians chegou às quartas de final da competição, contra o Vasco. "Só tinha corintiano comprando, nada de rivais", afirma.
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